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quinta-feira, 8 de abril de 2010

OS PERIGOS DO DESVIO ESPIRITUAL

OS PERIGOS DO DESVIO ESPIRITUAL

TEXTO ÁUREO
"Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas"
(Jr 2.13).

VERDADE PRÁTICA
Não podemos compactuar com a apostasia. Ela tem de ser erradicada de entre o povo de Deus, para que não venhamos a perecer em nossos pecados.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza a tabela abaixo no quadro-de-giz. Ela será útil para mostrar aos alunos, de modo resumido, o ambiente da época, a mensagem principal de Jeremias e sua importância.
Explique à classe que Jeremias foi enviado como profeta para repreender Judá por sua rebelião. O povo de Judá estava adorando outros deuses, embora tivessem sido instruídos pelo Senhor a respeito desse terrível pecado (Êx 20.3-6). Deus abomina a idolatria! Precisamos ter cuidado! Na atualidade, muitos "ídolos" tentam roubar nossa atenção do único e verdadeiro Deus. Diga aos alunos que precisamos estar atentos!

A MENSAGEM DE JEREMIAS
Ambiente da época
A sociedade estava se deteriorando econômica, política e espiritualmente.
As guerras dominavam o cenário mundial.
A Palavra de Deus era considerada ofensiva.
Mensagem principal
O arrependimento adiaria o iminente juízo de Judá executado pelas "mãos" da Babilônia.
Importância da mensagem
O arrependimento é uma das maiores necessidades em nosso mundo imoral.
As promessas de Deus para aqueles que são fiéis brilham vigorosamente, trazendo esperança para o amanhã e forças para hoje.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Palavra Chave: Apostasia
REFLEXÃO
Do gr. apostásis, afastamento, abandono premeditado e consciente da fé cristã.
"Estejamos preparados a fim de expor com ousadia e integridade todo o conselho de Deus" Claudionor de Andrade

Não obstante as reprimendas e protestos de Jeremias, os judeus continuavam a viver como se Deus não existisse. Escarneciam eles do Senhor, alegando que Ele não faz bem, nem mal. Do rei ao mais humilde dos súditos, achavam-se todos indiferentes ao Eterno e à sua Palavra. Em consequência de sua apostasia, seriam eles exilados de sua terra e passariam a viver insuportáveis provações. A advertência do profeta era não somente clara, mas explícita. Os judeus, porém, teimavam em seus pecados.
Será que não estamos incorrendo no mesmo erro?
Estamos nós vivendo como se Deus não existisse? Não terá chegado o momento de buscarmos um avivamento real e abrangente? Um avivamento que nos constranja a voltar à manjedoura, ao Calvário e ao cenáculo?
Neste domingo, veremos como o profeta repreendeu a apostasia que, irradiando-se de Jerusalém, contaminou a todos os filhos de Israel que viviam em Judá.

I. O QUE É A APOSTASIA
1. Definição. O termo apostasia é proveniente do vocábulo grego apostásis, que significa afastamento. É o abandono consciente e premeditado da fé que nos foi revelada por intermédio de Nosso Senhor Jesus Cristo (1 Tm 4.1). É o desvio que conduz à morte espiritual.
2. A apostasia de Israel. Constituiu-se esta, de um lado, no abandono do Único e Verdadeiro Deus, conforme revelado na Lei e nos Escritos Sagrados; e, do outro, no apego aos ídolos e aos costumes dos povos vizinhos.

II. UM BRADO CONTRA A APOSTASIA
Deus convocou Jeremias a fim de que bradasse contra a rebeldia da casa de Judá. Era a sua missão exortar o rei à obediência; conclamar os sacerdotes à santificação; desestimular os falsos profetas e alertar o povo quanto à desgraça que se avizinhava de suas fronteiras. A ordem do Senhor era mais do que explícita: "Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor" (Jr 2.1,2). O profeta Jeremias haveria de:

1. Falar em nome do Senhor. Falaria ele em nome do Único e Verdadeiro Deus. Todo o Israel deveria reconhecer que Jeremias era, de fato, um autêntico profeta de Deus e não um mero crítico social. Como temos pregado a Palavra de Deus? Em nosso nome? Ou no nome de Cristo Jesus? À semelhança de Paulo, estejamos preparados a fim de expor com ousadia e integridade todo o conselho de Deus (At 20.7). Somente assim, teremos condições de erradicar a apostasia que ameaça a pureza da Igreja.
2. Ser autêntico e não politicamente correto. Este é o mal que atinge muitos pregadores: a síndrome do politicamente correto. Sacrificam a genuinidade do Evangelho no altar de interesses efêmeros e abomináveis. Jeremias, porém, fora chamado para ser autêntico. Tendo como único compromisso a proclamação da Palavra de Deus, ousou exortar o rei, os nobres e o povo.
Assumamos nossa posição como homens de Deus. Preguemos corajosamente a sua Palavra, ainda que isto venha a custar-nos a própria vida.
3. Anunciar ao povo a tragédia que os rondava. Do rei ao mais insignificante dos súditos, achavam todos que, apesar de seus muitos e grosseiros pecados, jamais seriam castigados pelo Senhor. Não eram israelitas? Não lhes pertenciam os pactos? Não estava o Santo Templo em sua terra? Por que seriam eles castigados por Deus? Jeremias, contudo, adverte-os: tal impunidade era ilusória. Se não se arrependessem, muito sofreriam sob o látego babilônico.
Temos falado a verdade à nossa geração? Ou a vimos iludindo com falácias e ilusões? Se não lhe falarmos de conformidade com a Palavra de Deus jamais veremos a alva (Is 8.20).

REFLEXÃO
SINOPSE DO TÓPICO (2)
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento [...]"
Romanos 12.2

Jeremias recebeu da parte do Senhor uma grande missão: profetizar às nações.

III. EM QUE CONSISTIA A APOSTASIA DE ISRAEL
Os filhos de Judá rebelaram-se contra o Senhor, esqueceram-se de todas as suas benignidades e voltaram-se para os ídolos. Na linguagem profética, equivalia isso a um divórcio entre a virgem filha de Sião e Jeová. Vejamos, pois, em que consistia a apostasia dos israelitas.

1. O afastamento de Jeová. De posse da Terra das Promissões, foram os filhos de Israel afastando-se de Deus e apegando-se aos ídolos das nações vizinhas. Diante da apostasia de seu povo, pergunta-lhes o Senhor: "Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tornando-se levianos?" (Jr 2.5).
Que indagação pesarosa! Se Israel lhe era a possessão peculiar, e se do Senhor recebera tantas bênçãos, por que se desviou de seu Redentor? E, você, querido irmão? Por que deixou os caminhos do Senhor indo atrás de coisas vãs? Que mal fez-lhe Ele? Volte agora mesmo ao primeiro amor.
2. O esquecimento de Jeová. Os filhos de Israel não mais perguntavam por Jeová. Era como se o Todo-Poderoso, que os tirara com mão forte do Egito, não mais lhes representasse coisa alguma. Eles imaginavam que poderiam viver sem o seu Redentor (Jr 2.8). Será que o mesmo não acontece conosco? É hora de nos lembrarmos do primeiro amor! Se o crente não mais se importa com Deus, como poderá subsistir neste mundo de lutas e provações?
3. O desprezo pelas coisas divinas. Estas palavras não parecem ter sido escritas para a cristandade de nossos dias: "Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum proveito"? (Jr 2.11).
Se os filhos de Israel trocaram a glória de Deus pelos ídolos vãos, quantos de nós não estamos a trocar a simplicidade do Evangelho por teologias e modismos abomináveis que só trazem confusão e miséria espiritual. Urge voltarmos às origens do avivamento autenticamente pentecostal.


CONCLUSÃO
Os filhos de Judá caíram na apostasia. Desviaram-se do Senhor, correndo atrás de coisas efêmeras. A Palavra de Deus alerta-nos: "Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios" (1Tm 4.1).
Zelemos pela sã doutrina. E que nada nos desvie de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em breve virá Ele buscar a sua Igreja. Se não estivermos preparados, como subsistiremos nesse grande dia?



VOCABULÁRIO
Látego: Açoite, castigo.
Efêmero: Passageiro, de pouca duração.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2002.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, http://www.escoladominical.org.br/

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 42, p. 37.